TEMÁTICA
Espaço destinado a apresentação da arte tumular e histórica contidas no Cemitério do Araçá, sem qualquer conotação religiosa doutrinária.

HISTÓRIA DO CEMITÉRIO
No final do séc. XIX, numa área da cidade de São Paulo, distante do centro da cidade e a um quilometro do Cemitério da Consolação, já existente há quase 30 anos, dá-se início no ano de 1880 , respeitando as normas de higiene vigentes na época, um Hospital de Isolamento (hoje Hospital Emílio Ribas). Também como projeto inicial, em 1887 daria início à construção do novo Cemitério Público da cidade, o Cemitério do Araçá, ao longo da avenida Municipal (hoje avenida Doutor Arnaldo) em frente ao Hospital de Isolamento, com uma área de 222.000 m2. Construído nos altos da colina do Isolamento como era conhecido (hoje divisa dos bairros do Pacaembu e Pinheiros), o cemitério com mausoléus e túmulos de personalidades históricas e de importantes e tradicionais famílias paulistanas.


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de artistas famosos. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história. Este espaço destacará as obras contidas nos cemitério São Paulo, que abrigam uma infinidade de esculturas e obras arquitetônicas, que sem sombras de dúvidas, representam um museu a céu aberto, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério , a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.

MÚSICA DO SITE

terça-feira, 5 de novembro de 2013

NAIR BELLO - Arte Tumular - 12 - Cemitério do Araçá, São Paulo






ARTE TUMULAR
Base tumular de formato quadrado, em granito, constituído  em três níveis, dois laterais na mesma altura e um central mais elevado onde se destaca o portal de bronze que dá acesso ao túmulo. Na cabeceira tumular, a lápide em linha reta destaca a placa com o seu nome e datas gravados.
Local: Cemitério do Araçá, São Paulo, Brasil
Coordenadas GPS: Clique para localizar o túmulo- 23°33'10.0"S, 46°40'07.5"W]
Descrição tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
Nair Bello Sousa Francisco (São Paulo, 28 de abril de 1931 — São Paulo, 17 de abril de 2007) foi uma atriz e humorista brasileira. Sua carreira, que foi marcada pelo humor ao interpretar seus personagens, não se limitou ao trablho de locutora e atriz no rádio e televisão.
Morreu aos 75 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Começou sua vida profissional aos dezoito anos (1949), na extinta Rádio Excelsior e trabalhou também na Rádio Record. Dois anos depois de seu início de carreira, estreou no cinema em Liana, a Pecadora (1951), filme em que contracenou com Hebe Camargo, sua grande amiga. O teatro a conheceria anos mais tarde, em 1976, em "Alegro Desbum", peça de Oduvaldo Vianna Filho. Em 1953, Nair Bello casou-se com Irineu de Souza Francisco, com quem viria a ter os filhos Manuel (morto em 1975, aos vinte anos), José, Maria Aparecida e Ana Paula. Seu grande sucesso acabou se dando com a TV. Nair começou como garota-propaganda e participou de diversas novelas e minisséries em 1958. Em 1960 participou como atriz coadjuvante no seriado infantil A Turma dos Sete, na TV Record. Um de seus personagens de maior destaque foi Dona Santinha, a dona da pensão, que usava o seu tamanco para se defender dos trapaceiros. O quadro humorístico "Epitáfio e Santinha" foi uma criação de Renato Corte Real, em 1961, na TV Record, no programa Grande Show União, baseado na antiga história em quadrinhos Pafúncio e Maroca. Ela ficou no ar com Dona Santinha e com o também humorista Pagano Sobrinho, durante três anos, a partir de 1961, na TV Record, indo depois para a TV Rio. Estrelou o seriado Dona Santa, exibido pela Bandeirantes em 1982, com grande sucesso, onde interpretava uma taxista que sustentava a família. Em 2000, foi convidada junto a Hebe Camargo e Lolita Rodrigues para uma entrevista no Programa do Jô e falaram sobre o tão temido hino à 'televisão brasileira' . Seu último trabalho foi pela Rede Globo, fazendo parte do programa Zorra Total, no papel de "Dona Santinha", em parceria com o humorista Rogério Cardoso.
MORTE
Em 2002, foi operada devido a um edema pulmonar agudo causado pelo fumo. No mês de outubro de 2006 Nair Bello retirou um tumor maligno de um dos seios. Faleceu em 17 de abril de 2007 de falência múltipla dos órgãos, após ter passado vários meses em coma na UTI em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Foi sepultada no Cemitério do Araçá em São Paulo, Brasil.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação:Helio Rubiales

Um comentário:

  1. Meu amigo, deixo este poema como indignação pelo situação vivida pelo cemitério do Araçá:

    Vandalismo

    Oh! Que dor, que tristeza, atroz, funérea,
    Ao deparar-me com tamanha profanação...
    Almas torpes, vândalos da paz cinérea,
    Que desça a ira de Deus, por esta violação...

    Eis que as lápides, ao chão, derribadas,
    Leito dos mortos, do descanso tumular,
    Evocam a demência de almas ofuscadas
    Pela torpe obsessão, de um valor angariar...

    Vândalos sem amor, sem temor e sem luz,
    Destroem, vilipendiam, e roubam a paz,
    Daqueles que jazem, à sombra de uma cruz...

    Decerto são almas vis, decaídas, dementes,
    A rasgar sedentos, o lúrido sacrário,
    Rastejando pela vida – Oh, miseráveis mentes...

    Lírio das Almas

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